La actividad se realizó esta tarde en Brasilia, junto al senador brasilero y Vicepresidente de PARLASUR Roberto Requiao. El presidente de la Comisión de Relaciones Exteriores y Culto, Guillermo Carmona y el Secretario de Asuntos Relativos a Malvinas Daniel Filmus, se refirieron en sus disertaciones al tema Malvinas y a la integración regional, en el marco de un acontecimiento que define un paso importante para los temas tratados y para la relación con nuestro principal socio en el Mercosur.
"Esta es una especial oportunidad para agradecer y reconocer la solidaridad y acompañamiento del pueblo y el poder ejecutivo y el congreso brasileño respecto de la posición argentina y reconocimiento de nuestra soberanía.. y al mismo tiempo el acompañamiento que realiza Brasil en los distintos ámbitos donde pedimos la apertura del diálogo con Inglaterra.... Nosotros estamos trabajado desde la argentina para la generación de una política compartida con las distintas fuerzas políticas, una política de Estado en el tema Malvinas, que va más allá de lo matices que puedan tener las posiciones partidarias, y que se ha visto expresada por primera vez en el Congreso Nacional en una posición común adoptada por todas las fuerzas políticas a partir de febrero del 2012, en lo que nosotros denominamos Declaración de Usuahia, un instrumento que define la posición del Congreso Argentino en materia de reivindicación de los derechos soberanos sobre Malvinas. Ahora, la dimensión regional, se la dan justamente a esta causa se la dan los países hermanos de América del Sur, de América Latina y el Caribe que acompañan la posición argentina y que son activos en la generación de instancias que apuntan al diálogo entre Argentina y el Reino Unido por la soberanía de Malvinas", expresó Guillermo Carmona durante su exposición. Mirá el video de la charla.
Parlasur debatirá cuestiones relativas a las Islas Malvinas
Brasília (DF) - O Parlamento do Mercosul (Parlasul) deverá realizar uma sessão especial em Ushuaia, no sul da Argentina, para debater a situação das ilhas Malvinas. A proposta foi prontamente aceita por parlamentares argentinos que participaram, nesta quinta-feira (22), de encontro com senadores brasileiros na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
Em sua última sessão, em Montevidéu, o Parlasul já havia decidido promover o debate sobre o pleito argentino de recuperar a soberania sobre as Malvinas, até hoje ocupadas pela Inglaterra. Segundo haviam concordado os integrantes do órgão legislativo do Mercosul, a sessão ocorreria em Buenos Aires, ainda sem data marcada. Cristovam, no entanto, opinou que seria melhor promover o encontro em uma cidade mais próxima das ilhas.
Durante a reunião, presidida pelo senador Roberto Requião (PR), o embaixador Daniel Filmus, secretário de Assuntos Relativos às Ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich do Sul, do Ministério da Relações Exteriores da Argentina, agradeceu o “apoio incondicional” do Brasil na luta de seu país por reconquistar a soberania sobre as ilhas. Ele criticou a manutenção do domínio britânico sobre terras tão distantes do Reino Unido.
- É difícil pensar que em 2014, em pleno século 21, ainda haja uma parte da América do Sul que depende de uma potência colonial, a 14 mil quilômetros de distância. A América do Sul não vai ser totalmente independente até que as Malvinas voltem a ser da Argentina – afirmou Filmus.
Segundo o embaixador, está nas Malvinas a base militar mais importante do Atlântico Sul. A seu ver, a presença militar britânica está ligada à defesa de interesses econômicos na região, rica em recursos naturais, como pescado e petróleo. Ele ressaltou ainda que a região das ilhas é estratégica para o corredor bioceânico entre o Atlântico e o Pacífico. E observou que seu governo pede apenas que se cumpram resoluções da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que determinam a retomada do diálogo sobre o tema entre Londres e Buenos Aires.
Requião lembrou que pesquisas de opinião pública feitas na Inglaterra foram favoráveis à descolonização das Malvinas, ao contrário de pesquisas feitas junto aos ilhéus, que indicam preferência pela manutenção do domínio britânico sobre as ilhas.